O que levar na mala de mão do seu bebê
Pessoal, aproveitando o tema do último post, vou falar agora sobre a bolsa de mão do Lipe, que levamos conosco dentro do avião. Essa bolsa é da maior importância e deve ser organizada com bastante cuidado, de modo a não deixar você e a cria em apuros.
Sei que o mais fácil é ir jogando tudo lá dentro e pensar: "ah, na hora eu me resolvo e acho as coisas!". Eu, que costumo ser a criatura mais caótica do mundo, fazia isso direto com as minhas bolsas de viagem - até com a minha mala! Mas isso antes do fantástico mundo da maternidade. Ter um bebê dependendo dos nossos cuidados pode dar jeito até no mais desorganizado dos seres. Palavra de honra!
Agora, eu e João tentamos traçar uma lógica na hora de arrumar a bolsa e geralmente separamos todos os items um dia antes da viagem, para não esquecermos nada. Especialmente se você for encarar um voo longo, é fundamental montar a malinha com antecedência e levar a sério o planejamento.
Aqui vão algumas dicas que fomos reunindo com o tempo e as viagens:
1) Escolha uma bolsa que te deixe "empoderada" e que organize tudo o que você precisa de forma prática.
Eu insisto na ideia de empoderamento porque vejo que muitas vezes desconsideramos esse aspecto. O que é uma bolsa que te deixa empoderada, afinal? É aquela perfeita para você. Não é a da moda, não é a mais cara, não é a marca queridinha das blogueiras. No meu caso, as lojas bacaninhas daqui vendiam umas sacolas mega caras, cheias de bolsos e mil utilidades. Eram lindas, mas ficavam enormes em mim. E eu sentia que nunca encontraria as coisas ali dentro. Sabe quando os dois mil bolsos acabam te confundindo mais do que te ajudando? Então. Comigo não deu certo. Eu testei e me senti insegura usando aqueles modelos.
Até que, olhando uma roupa pro Lipe na Cotton On, achei uma bolsa listradinha de praia. Simples, de pano, com dois compartimentos principais e um bolso com zíper no meio. Ah, e um bolsinho térmico para mamadeira. Não era vendida como A bolsa de bebês. Na verdade, a bichinha estava até meio abandonada na estante. Mas eu achei perfeita. Ficou firme nos meus ombros e me permite organizar todos os items de primeira necessidade. Por falar neles, vamos ao próximo ponto da lista!
2) Leve apenas o necessário. Não carregue o mundo, mas não deixe faltar nada importante!
Nós costumamos encarar voos bem longos, de quase 24 horas, das Filipinas até o Brasil. Nesse caso, nossa bolsa contém:
- Cerca de 8 fraldas. A quantidade é maior quanto mais novinhos os bebês. Sempre trabalhamos com este número, desde quando o Lipe tinha 5 meses. Chegamos a isso observando a quantidade de fraldas que ele trocava num dia normal e deixando uma margem para imprevistos;
- Lencinhos umedecidos. Dois pacotinhos pequenos é suficiente.
- Pomada para assaduras;
- Trocador plástico portátil. Apesar de os banheiros terem trocador, eu gosto sempre de forrar;
- 1 mamadeira com água mineral. Quando ele era pequenino, levávamos duas mamadeiras. Enquanto uma estava suja, sempre tinha outra limpinha. Hoje levamos apenas uma e pedimos aos comissários de bordo para lavar com água quente assim que ele termina de mamar;
- Porta-fórmula com os quatro compartimentos cheios de leite em pó. Funciona perfeitamente nas viagens até 8 ou 10 horas, agora que Filipe está maiorzinho. Nos voos para o Brasil, levamos um saquinho extra de fórmula. Nunca tivemos problema para passar na imigração com isso. Nossa sugestão é investir nos single serve packets, que são uns pacotinhos com o pó na medida certa para uma mamadeira. São bem mais fáceis de carregar do que o saco que a gente leva! Descobrimos essa maravilha no Japão, com o leite em cubinho da Meiji! Super prático, mas nunca vimos nada parecido aqui nas Filipinas;
- 2 ou 3 papinhas. Não costumamos lotar a bolsa de papinha porque as companhias aéreas costumam oferecer em voos internacionais. Mas vai que seu filhote não gosta, né? Garanta pelo menos uma refeição que ele goste. Ah, se o seu filho já comer sólidos numa boa, não se preocupe com isso, porque é servida refeição para os bebês. Geralmente é um macarrãozinho ou outra coisa fácil de comer.
- Babador plástico dobrável, no modelo que ocupar menos volume;
- Estojinho com talheres. Não é fundamental, porque você encontra talheres no avião, mas é algo que usamos todos os dias na viagem, assim como o babador.
- Muda de roupa extra. Isso é muito, muito importante. Os bebês se sujam, o xixi vaza, eles podem dar aquela golfada marota. Isso tudo acontece e é bom estar preparado. Muita gente me recomendou levar roupa extra para mim também quando ele era bebezinho. Eu nunca levei, mas acho que vale a pena analisar. Se o seu filho regurgita bastante quando mama, acho que vale a pena colocar uma camiseta básica pra você também.
- Tablet ou celular com os aplicativos de joguinhos e os desenhos favoritos;
- Brinquedo favorito. Agora que ele está maiorzinho, nós pedimos para ele escolher apenas um. Isso é legal porque já vai criando um vínculo com o brinquedo desde antes de sair de casa. Ah, sim! Nós meio que direcionamos as opções de escolha para os brinquedos pequenos e que cabem na bolsa! Nada de querer levar a casa da Galinha Pintadinha ou um boneco gigante! Geralmente é um carrinho ou então o Elmo, do Sesame Street. Nós costumamos brincar que o Elmo é o nosso duende da Amélie Poulain. Tiramos fotos dele em quase todos os locais que visitamos e isso já virou uma brincadeira da família.
- Bolsinha de remédios. Reunimos tudo num estojo bem prático. A nossa inclui: a) remédio para dor e febre (Tempra ou Novalgina); b) Luftal, para gases e cólica; c) termômetro; d) Erceflora (bacilos para repor a flora intestinal em caso de diarréia); e) antialérgico; f) Nebacetin (só porque eu sou paranóica mesmo, mas nunca usamos!); e g) Antitérmico versão supositório, porque uma amiga já passou por um perrengue em que a filha teve febre alta no avião e vomitou todo o remédio. Quando chegaram ao Brasil, a pediatra aconselhou a sempre ter uma versão em supositório para essas super emergências quando nada mais dá certo!
3) Dica marota de uma mãe que já penou com um bebê insone de Manila até o Brasil
Em voos longos, tem horas em que nós ficamos exaustos e o bebê não dorme de jeito nenhum. Nós conversamos com a pediatra e ela entendeu que, nesses casos, podemos dar umas gotinhas de antialérgico para o Lipe dormir. Ela receitou o Polaramine e tem funcionado bem. Optamos por essa medida depois de um voo terror e pânico para o Brasil em que o Filipe não dormiu e nem deixou ninguém dormir direito. Não vale a pena. Todo mundo chega destruído.
Tivemos muito receio em dar um remédio "sem necessidade" para o nosso filho, mas eu entendi duas coisas: 1) qualidade de descanso para todos numa viagem longa dessas também é necessidade; 2) Fazemos essa viagem uma vez por ano, então isso não vai fazer mal; e 3) A dose é perfeitamente normal, nada de overdose de antialérgico para a criança dormir por um dia inteiro. A ideia não é "se livrar" dos cuidados com o seu filho na viagem, apenas dar a ele e a vocês um pouco de respiro. Se você for passar por uma viagem longa, sugiro ouvir seu/sua pediatra de confiança. Existem compostos naturais que também podem ajudar o filhote a ter uma viagem mais tranquila. Vale a pena ir atrás.
4) Já vista o bebê com roupas quentinhas: um casaquinho fácil de ser retirado, calça e meia
Faz bastante frio no avião e é importante manter os pequenos aquecidos. Ao já colocar um casaquinho no seu filho, você se livra de carregar mais um item ou fazer muito volume na bolsinha de mão. Se o filhote sentir calor no voo, é só tirar.
Quando vamos para lugares frios, que pedem uma bota pesada, eu já coloco o Filipe para ir usando no avião. Assim economizamos espaço na mala :)
Será que eu esqueci alguma coisa? E na malinha de vocês, o que vai? Contem nos comentários!
Sei que o mais fácil é ir jogando tudo lá dentro e pensar: "ah, na hora eu me resolvo e acho as coisas!". Eu, que costumo ser a criatura mais caótica do mundo, fazia isso direto com as minhas bolsas de viagem - até com a minha mala! Mas isso antes do fantástico mundo da maternidade. Ter um bebê dependendo dos nossos cuidados pode dar jeito até no mais desorganizado dos seres. Palavra de honra!
Agora, eu e João tentamos traçar uma lógica na hora de arrumar a bolsa e geralmente separamos todos os items um dia antes da viagem, para não esquecermos nada. Especialmente se você for encarar um voo longo, é fundamental montar a malinha com antecedência e levar a sério o planejamento.
Aqui vão algumas dicas que fomos reunindo com o tempo e as viagens:
1) Escolha uma bolsa que te deixe "empoderada" e que organize tudo o que você precisa de forma prática.
Bagagem de mão do Lipe |
Eu insisto na ideia de empoderamento porque vejo que muitas vezes desconsideramos esse aspecto. O que é uma bolsa que te deixa empoderada, afinal? É aquela perfeita para você. Não é a da moda, não é a mais cara, não é a marca queridinha das blogueiras. No meu caso, as lojas bacaninhas daqui vendiam umas sacolas mega caras, cheias de bolsos e mil utilidades. Eram lindas, mas ficavam enormes em mim. E eu sentia que nunca encontraria as coisas ali dentro. Sabe quando os dois mil bolsos acabam te confundindo mais do que te ajudando? Então. Comigo não deu certo. Eu testei e me senti insegura usando aqueles modelos.
Até que, olhando uma roupa pro Lipe na Cotton On, achei uma bolsa listradinha de praia. Simples, de pano, com dois compartimentos principais e um bolso com zíper no meio. Ah, e um bolsinho térmico para mamadeira. Não era vendida como A bolsa de bebês. Na verdade, a bichinha estava até meio abandonada na estante. Mas eu achei perfeita. Ficou firme nos meus ombros e me permite organizar todos os items de primeira necessidade. Por falar neles, vamos ao próximo ponto da lista!
2) Leve apenas o necessário. Não carregue o mundo, mas não deixe faltar nada importante!
Nós costumamos encarar voos bem longos, de quase 24 horas, das Filipinas até o Brasil. Nesse caso, nossa bolsa contém:
- Cerca de 8 fraldas. A quantidade é maior quanto mais novinhos os bebês. Sempre trabalhamos com este número, desde quando o Lipe tinha 5 meses. Chegamos a isso observando a quantidade de fraldas que ele trocava num dia normal e deixando uma margem para imprevistos;
- Lencinhos umedecidos. Dois pacotinhos pequenos é suficiente.
- Pomada para assaduras;
- Trocador plástico portátil. Apesar de os banheiros terem trocador, eu gosto sempre de forrar;
- 1 mamadeira com água mineral. Quando ele era pequenino, levávamos duas mamadeiras. Enquanto uma estava suja, sempre tinha outra limpinha. Hoje levamos apenas uma e pedimos aos comissários de bordo para lavar com água quente assim que ele termina de mamar;
- Porta-fórmula com os quatro compartimentos cheios de leite em pó. Funciona perfeitamente nas viagens até 8 ou 10 horas, agora que Filipe está maiorzinho. Nos voos para o Brasil, levamos um saquinho extra de fórmula. Nunca tivemos problema para passar na imigração com isso. Nossa sugestão é investir nos single serve packets, que são uns pacotinhos com o pó na medida certa para uma mamadeira. São bem mais fáceis de carregar do que o saco que a gente leva! Descobrimos essa maravilha no Japão, com o leite em cubinho da Meiji! Super prático, mas nunca vimos nada parecido aqui nas Filipinas;
Modelo da "marmitinha" em que levamos o leite em pó |
Leite em cubinhos super práticos para viagens. Coisas que você só encontra no Japão! |
- 2 ou 3 papinhas. Não costumamos lotar a bolsa de papinha porque as companhias aéreas costumam oferecer em voos internacionais. Mas vai que seu filhote não gosta, né? Garanta pelo menos uma refeição que ele goste. Ah, se o seu filho já comer sólidos numa boa, não se preocupe com isso, porque é servida refeição para os bebês. Geralmente é um macarrãozinho ou outra coisa fácil de comer.
- Babador plástico dobrável, no modelo que ocupar menos volume;
- Estojinho com talheres. Não é fundamental, porque você encontra talheres no avião, mas é algo que usamos todos os dias na viagem, assim como o babador.
Estojinho de talheres do Filipe. É super pequeno e não ocupa espaço. |
- Muda de roupa extra. Isso é muito, muito importante. Os bebês se sujam, o xixi vaza, eles podem dar aquela golfada marota. Isso tudo acontece e é bom estar preparado. Muita gente me recomendou levar roupa extra para mim também quando ele era bebezinho. Eu nunca levei, mas acho que vale a pena analisar. Se o seu filho regurgita bastante quando mama, acho que vale a pena colocar uma camiseta básica pra você também.
- Tablet ou celular com os aplicativos de joguinhos e os desenhos favoritos;
- Brinquedo favorito. Agora que ele está maiorzinho, nós pedimos para ele escolher apenas um. Isso é legal porque já vai criando um vínculo com o brinquedo desde antes de sair de casa. Ah, sim! Nós meio que direcionamos as opções de escolha para os brinquedos pequenos e que cabem na bolsa! Nada de querer levar a casa da Galinha Pintadinha ou um boneco gigante! Geralmente é um carrinho ou então o Elmo, do Sesame Street. Nós costumamos brincar que o Elmo é o nosso duende da Amélie Poulain. Tiramos fotos dele em quase todos os locais que visitamos e isso já virou uma brincadeira da família.
- Bolsinha de remédios. Reunimos tudo num estojo bem prático. A nossa inclui: a) remédio para dor e febre (Tempra ou Novalgina); b) Luftal, para gases e cólica; c) termômetro; d) Erceflora (bacilos para repor a flora intestinal em caso de diarréia); e) antialérgico; f) Nebacetin (só porque eu sou paranóica mesmo, mas nunca usamos!); e g) Antitérmico versão supositório, porque uma amiga já passou por um perrengue em que a filha teve febre alta no avião e vomitou todo o remédio. Quando chegaram ao Brasil, a pediatra aconselhou a sempre ter uma versão em supositório para essas super emergências quando nada mais dá certo!
Colocamos os remédios num estojo desses da Safety 1st. Como é transparente, fica fácil visualizar tudo. |
3) Dica marota de uma mãe que já penou com um bebê insone de Manila até o Brasil
Em voos longos, tem horas em que nós ficamos exaustos e o bebê não dorme de jeito nenhum. Nós conversamos com a pediatra e ela entendeu que, nesses casos, podemos dar umas gotinhas de antialérgico para o Lipe dormir. Ela receitou o Polaramine e tem funcionado bem. Optamos por essa medida depois de um voo terror e pânico para o Brasil em que o Filipe não dormiu e nem deixou ninguém dormir direito. Não vale a pena. Todo mundo chega destruído.
Tivemos muito receio em dar um remédio "sem necessidade" para o nosso filho, mas eu entendi duas coisas: 1) qualidade de descanso para todos numa viagem longa dessas também é necessidade; 2) Fazemos essa viagem uma vez por ano, então isso não vai fazer mal; e 3) A dose é perfeitamente normal, nada de overdose de antialérgico para a criança dormir por um dia inteiro. A ideia não é "se livrar" dos cuidados com o seu filho na viagem, apenas dar a ele e a vocês um pouco de respiro. Se você for passar por uma viagem longa, sugiro ouvir seu/sua pediatra de confiança. Existem compostos naturais que também podem ajudar o filhote a ter uma viagem mais tranquila. Vale a pena ir atrás.
4) Já vista o bebê com roupas quentinhas: um casaquinho fácil de ser retirado, calça e meia
Faz bastante frio no avião e é importante manter os pequenos aquecidos. Ao já colocar um casaquinho no seu filho, você se livra de carregar mais um item ou fazer muito volume na bolsinha de mão. Se o filhote sentir calor no voo, é só tirar.
Quando vamos para lugares frios, que pedem uma bota pesada, eu já coloco o Filipe para ir usando no avião. Assim economizamos espaço na mala :)
Será que eu esqueci alguma coisa? E na malinha de vocês, o que vai? Contem nos comentários!
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