Alimentação saudável sem enlouquecer
Tenho andado sumida, eu sei. Desculpa, gente. Eu bem que tento assumir a persona blogueira e atualizar blog e Instagram e Facebook, mas a realidade é que a vida nos atropela. O bom é que este é um blog sobre vida real, né? Então sei que vocês me entendem.
Quero escrever agora sobre opções de comidas gostosas e saudáveis para os pequenos. Não vou falar muito sobre transição alimentar, passagem para as refeições sólidas etc. Este é um tema complexo e que, na verdade, aconteceu na nossa casa no meio de turbilhões que não me permitiram mergulhar profundamente no assunto. Então foi tudo mais intuitivo e menos baseado em recomendações de pediatras.
Lipe comia papinhas de legumes sortidos e carne/frango/etc batidas no liquidificador. Daí fui colocando coisas com mais textura, mais pedaços, amassando em vez de bater. E assim foi a transição. Nada muito elaborado.
Hoje ele come de tudo, mas comer não é muito a praia dele. Sinto que ele não quer "perder tempo" das brincadeiras e sentar para as refeições. Então a saída que tenho encontrado é meio que envolvê-lo no ritual de preparo ou escolha dos cardápios, dando sempre duas opções apenas. Isso para ele se sentir parte ativa do processo.
Agora ele está com 3 anos e meio. O desafio é mesmo fazer com que ele coma mais legumes e verduras de forma consciente, sem que eu tenha que ficar cortando bem pequenininho e quase escondendo no prato.
Acho que a minha maior dica para este período em que eles já comem comida sólida é, na medida do possível, dar a mesma refeição que você prepara para o restante da família.
Isso poupa tempo, energia e também traz à criança um sentimento de pertencer à dinâmica dos adultos, o que pode ser bastante motivador.
Vou dar alguns exemplos do que circula pela nossa mesa durante uma semana comum:
1) Arroz integral com quinoa, brócolis, grão de bico, banana amassada, cenoura e bife
A única adaptação que fiz desde que tirei essa foto foi ralar a cenoura em vez de oferecer as tirinhas. Deu mais certo e o Lipe ficou mais receptivo.
2) Filé de salmão com risoto de cogumelos
3) Moqueca de peixe
Usei filés de peixe (e não as postas), tomate, pimentão, cebola, dendê (sim, eu achei por aqui), leite de coco e coentro. O perfume mais maravilho do mundo. Salve a Bahia, Senhor! Filipe pediu para repetir, coisa rara aqui em casa.
4) Arroz com cúrcuma, espinafre, abobrinha, ovo cozido e banana
Essa receita foi inspirada num restaurante de comida ayurvédica onde almocei uma vez. Na verdade, só a ideia do turmeric rice eu peguei de lá. É um tempero cheio de propriedades maravilhosas e que pode ser usado no arroz, em molhos para frango cozido, para fazer um curry de legumes etc etc. Eu adoro inclusive o que chamam aqui de golden latte, que nada mais é do que um leite quentinho com cúrcuma. Eu faço com leite de amêndoas e fica muito bom!
5) Pão de queijo vapt-vupt
Eu já tive fracassos homéricos tentando fazer pão de queijo. Gente, viva o conforto de comprar pão de queijo congelado! Viva o Forno de Minas! Mas, como no exterior a gente quase nunca acha essa iguaria, é preciso ser criativo. Meu amigo Kauê me passou uma receita cuja base é cream cheese! Não vai ovo nem óleo! Super rápido e fácil de fazer. É assim:
- Uma xícara e meia de polvilho (tapioca flour). Eu uso o pote todo de 175g.
- 300g de Cream Cheese Philadelphia (pode usar um de ervas que também fica bem gostoso!)
- 50g de queijo (pode ser parmesão ralado).
Misture tudo, faça as bolinhas e leve ao forno por mais ou menos 20-30 minutos.
Espero que tenham gostado das dicas :) Não quebrem muito a cabeça pensando em pratos mirabolantes. Acho que o segredo é identificar os ingredientes que seu filho mais gosta e usá-los como coringas, como base mesmo para diversas combinações. Aqui em casa, quase sempre rola uma bananinha amassada no meio da comida.
Não entre em parafuso ao ver o filho do vizinho comendo tiras de cenoura e pepino com hummus, enquanto seu filho faz "éca!" para o brócolis. Tudo tem seu tempo.
Lembre-se também da importância do exemplo: dificilmente sua criança vai amar comer frutas se nunca vê os pais comendo. O lance é tentar trazer esses ingredientes de forma natural para a rotina da família. Nem sempre é possível, às vezes a gente está na correria e pede pizza, às vezes vai de macarrão com molho de tomate. Sem culpas. Um dia de cada vez, pié detrás de pié.
Ah, sim, aqui vai o meu P.s.: sabe aqueles pratos em que as mães fazem carinhas com legumes e uns desenhos lindos para incentivar a criança a comer? Aqui em casa não rolou. Não teve apelo nenhum. Vejam a cara de desprezo do Lipe, rsrs.
Maternidade é isso. Tentativa, erros e acertos ;)
Quero escrever agora sobre opções de comidas gostosas e saudáveis para os pequenos. Não vou falar muito sobre transição alimentar, passagem para as refeições sólidas etc. Este é um tema complexo e que, na verdade, aconteceu na nossa casa no meio de turbilhões que não me permitiram mergulhar profundamente no assunto. Então foi tudo mais intuitivo e menos baseado em recomendações de pediatras.
Lipe comia papinhas de legumes sortidos e carne/frango/etc batidas no liquidificador. Daí fui colocando coisas com mais textura, mais pedaços, amassando em vez de bater. E assim foi a transição. Nada muito elaborado.
Hoje ele come de tudo, mas comer não é muito a praia dele. Sinto que ele não quer "perder tempo" das brincadeiras e sentar para as refeições. Então a saída que tenho encontrado é meio que envolvê-lo no ritual de preparo ou escolha dos cardápios, dando sempre duas opções apenas. Isso para ele se sentir parte ativa do processo.
Agora ele está com 3 anos e meio. O desafio é mesmo fazer com que ele coma mais legumes e verduras de forma consciente, sem que eu tenha que ficar cortando bem pequenininho e quase escondendo no prato.
Acho que a minha maior dica para este período em que eles já comem comida sólida é, na medida do possível, dar a mesma refeição que você prepara para o restante da família.
Isso poupa tempo, energia e também traz à criança um sentimento de pertencer à dinâmica dos adultos, o que pode ser bastante motivador.
Vou dar alguns exemplos do que circula pela nossa mesa durante uma semana comum:
1) Arroz integral com quinoa, brócolis, grão de bico, banana amassada, cenoura e bife
A única adaptação que fiz desde que tirei essa foto foi ralar a cenoura em vez de oferecer as tirinhas. Deu mais certo e o Lipe ficou mais receptivo.
2) Filé de salmão com risoto de cogumelos
3) Moqueca de peixe
Usei filés de peixe (e não as postas), tomate, pimentão, cebola, dendê (sim, eu achei por aqui), leite de coco e coentro. O perfume mais maravilho do mundo. Salve a Bahia, Senhor! Filipe pediu para repetir, coisa rara aqui em casa.
4) Arroz com cúrcuma, espinafre, abobrinha, ovo cozido e banana
Essa receita foi inspirada num restaurante de comida ayurvédica onde almocei uma vez. Na verdade, só a ideia do turmeric rice eu peguei de lá. É um tempero cheio de propriedades maravilhosas e que pode ser usado no arroz, em molhos para frango cozido, para fazer um curry de legumes etc etc. Eu adoro inclusive o que chamam aqui de golden latte, que nada mais é do que um leite quentinho com cúrcuma. Eu faço com leite de amêndoas e fica muito bom!
5) Pão de queijo vapt-vupt
Eu já tive fracassos homéricos tentando fazer pão de queijo. Gente, viva o conforto de comprar pão de queijo congelado! Viva o Forno de Minas! Mas, como no exterior a gente quase nunca acha essa iguaria, é preciso ser criativo. Meu amigo Kauê me passou uma receita cuja base é cream cheese! Não vai ovo nem óleo! Super rápido e fácil de fazer. É assim:
- Uma xícara e meia de polvilho (tapioca flour). Eu uso o pote todo de 175g.
- 300g de Cream Cheese Philadelphia (pode usar um de ervas que também fica bem gostoso!)
- 50g de queijo (pode ser parmesão ralado).
Misture tudo, faça as bolinhas e leve ao forno por mais ou menos 20-30 minutos.
Espero que tenham gostado das dicas :) Não quebrem muito a cabeça pensando em pratos mirabolantes. Acho que o segredo é identificar os ingredientes que seu filho mais gosta e usá-los como coringas, como base mesmo para diversas combinações. Aqui em casa, quase sempre rola uma bananinha amassada no meio da comida.
Não entre em parafuso ao ver o filho do vizinho comendo tiras de cenoura e pepino com hummus, enquanto seu filho faz "éca!" para o brócolis. Tudo tem seu tempo.
Lembre-se também da importância do exemplo: dificilmente sua criança vai amar comer frutas se nunca vê os pais comendo. O lance é tentar trazer esses ingredientes de forma natural para a rotina da família. Nem sempre é possível, às vezes a gente está na correria e pede pizza, às vezes vai de macarrão com molho de tomate. Sem culpas. Um dia de cada vez, pié detrás de pié.
Ah, sim, aqui vai o meu P.s.: sabe aqueles pratos em que as mães fazem carinhas com legumes e uns desenhos lindos para incentivar a criança a comer? Aqui em casa não rolou. Não teve apelo nenhum. Vejam a cara de desprezo do Lipe, rsrs.
Minha mãe não pode estar falando sério... |
Maternidade é isso. Tentativa, erros e acertos ;)
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